quinta-feira, 17 de abril de 2008

Património Religioso e Espaços Sagrados

Com o objectivo de contribuir para o reconhecimento, protecção e valorização dos edifícios e obras de arte religiosas, bem como de todos os espaços investidos de valor sagrado pelas respectivas comunidades humanas vamos dar a conhecer um pouco dos espaços sagrados da nossa freguesia.
O nome desta terra vem do titular da sua igreja. S.Cipriano foi um santo mártir do séc. III, que deu testemunho de Jesus Cristo com o próprio sangue.
A antiguidade deste lugar é comprovada pelos nomes de alguns lugares e por sepulturas cavadas na rocha que podem ser proto-históricas, talvez mesmo de tempos pré-históricos. Estas existem no alto do Feirão, no cimo da freguesia e próximo do campo de futebol. É difícil a sua observação devido à densidade florestal, nestes lugares.
S. Cipriano como paróquia pode ter sido instituída em finais do séc. XII ou princípio do séc. XIII. Sendo assim, esta freguesia tem um vasto património religioso.

Como imóvel principal, temos a Igreja Paroquial com 32 m de comprimento, 6,5 m de largura na capela mor e 8,25 m na nave. Grandiosa na sua construção e harmoniosa no seu conjunto, é um elegantíssimo templo do séc. XVIII com a torre desempenada, a cantaria perfeita e os pináculos elegantes.
O seu interior é muito belo com uma capela-mor, que para além dos dezoito cadeirais vindos de S. Pedro das Águias, em Tabuaço, que lhe dão um aspecto de catedral, tem também um lindíssimo retábulo barroco de talha dourada. Existem também várias imagens muito valiosas em elegantes altares. Com acesso interior e exterior existe um pequeno salão de reuniões e um importante relógio mecânico do século passado, na torre, cujo mostrador é visível exteriormente.

Outros lugares de culto religioso são as capelas: umas particulares e outras do povo. Actualmente existem aqui, as seguintes capelas do povo:
_ Capela de Santo António, no lugar de Matos;
_ Capela da Senhora da Conceição, em Lagares, recentemente restaurada;
_ Capela da Senhora dos Remédios, no lugar de Nogueira;
_ Capela do Senhor dos Aflitos, no lugar do Monte Calvário;
_ Capela da Nossa Senhora dos Prazeres, no lugar de Covelinhas;
As capelas particulares são:
_ Capela da Senhora dos Prazeres, no lugar da Lagariça;
_ Capela de Nossa Senhora das Graças, em Lagares;
_ Capela de Santa Ana, no lugar do Prado.

Como terra cristã que sempre foi, encontram-se nos caminhos e encruzilhadas, Cruzeiros, Nichos e Alminhas, como sinais de fé e devoção aos santos e às benditas almas. Alguns destes estão abandonados e outros foram recentemente restaurados.
De uma beleza extrema, são de referir as “ Alminhas do Mineiro”. São assim conhecidas pela população, porque quem as construiu foi um homem singular, que um dia veio para esta aldeia “cortar” uma mina e por aqui ficou a exercer a profissão de mineiro e pedreiro, revelando também dotes de curandeiro.
Esta escultura de índole religiosa e popular, evocando o Senhor da Saúde, foram erguidas em 1932. Estas alminhas são muito apreciada por quem aqui passa, pois revelam uma grande criatividade, rigor profissional e uma sensibilidade artística invulgar, na arte trabalhar o granito.
Para além destas, existem também as seguintes alminhas : de Freida, do Brejo, da Lavra, da Cardenha, da Senhora da Conceição, da Portela, de Nogueira, de Covelinhas, da Cruz do Ramalhal, da Casa Nova, de Louredo e Quinta das Laranjeiras.
Recentemente foi erguido o Nicho do Imaculado Coração de Maria, local de culto e devoção muito belo e apreciado pela população e por quem aqui passa.
Como relíquias de fé e património religioso que nos foi legado pelos nossos antepassados, devemos respeitar e preservar para lhes ser dada a sua merecida continuidade.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Visita ao Museu

No dia 16 de Novenbro fomos a uma visita de estudo ao Museu Municipal de Resende, para vermos uma exposição de fotografias sobre o RIO DOURO.
Quando chegámos ao Museu Municipal, veio receber-nos a Drª Carla Vicente, para nos orientar e explicar a visita.
A esta exposição foram os alunos do 3º e 4º ano, juntamente com os professores das AEC e a também nos acompanhou a nossa professora, uma vez que os outros professores ficaram com os restantes alunos, na escola.
Na exposição vimos e ouvimos as funções que tinha o nosso Rio Douro, a importância dos barcos Rabelos, fizemos puzzles com fotografias desse mesmo rio e realizámos um jogo para identificação de imagens.
Gostamos muito desta visita pois foi a primeira vez que visitámos o nosso Museu...

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Magusto

Aproximava-se o dia do magusto.
Ao longo da semana, cada um de nós levou para a escola um saquinho de castanhas, já nicadas e prontinhas para assarmos.
No dia do magusto, os pequeninos do Jardim de Infância juntaram-se a nós e começámos por levá-las para um recinto térreo, no recreio da escola.
Pegámos na caruma e espalhámo-la no chão, colocando em cima dela as castanhas e novamente mais caruma.
Acendeu-se a fogueira e começaram a ouvir-se estoiros. Eram os "bonecos" a estoirar: Pum...Pum...Pum!... Dávamos cada salto!!! O nosso coração batia fortemente a cada estoiro...
Quando só havia fumo na fogueira, começaram a saltar por cima dela, ficando estes meninos a cheirar a fumo. Enquanto estes se deliciavam co os saltos defumados, alguns colegas cantavam, outros dançavam, e outros tocavam flauta.
Remexidas as castanhas, começamos a comê-las. Hum... Que rico sabor ! Estavam bem cheirosas e deliciosas!
Entretanto chegaram as castanhas assadas no forno de lenha. Cada um comia das que mais gostava.
Por fim sentámo-nos todos, para saborearmos a comida que nos troxe a empresa que nos fornece o almoço.
Adorámos esta actividade e ficamos muito contentes por participarmos com os nossos professores, nestas tarefas.
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Visita de estudo - O novo Alambique


No dia 26/10/2007, foi a nossa escola, e o jardim-de-infância, fazer uma visita ao alambique que existe na nossa freguesia.
Ainda a alguma distância, verificamos que já havia “bagaço” que fumegava, fora das instalações do alambique, porque este já tinha começado a trabalhar há algum tempo. Quando chegamos ao alambique, entramos e ficamos surpreendidos com a recepção da dona deste alambique… Pegou numa pandeireta e começou a tocar e a cantar para alegrar esta visita!
Depois de vermos com atenção toda a maquinaria e instalações, quisemos ajudar, acartando pequenos pedaços de lenha para o alambique. Chegamos perto do senhor José, que nos disse o destino desta lenha: “é colocada na fornalha, onde é queimada, para produzir o calor necessário ao aquecimento da água que se encontra na caldeira, situada na parte de cima da fornalha”.
Esta é a caldeira onde se mete o bagaço para produzir a aguardente.
para poder ver as instalações com toda
O bagaço, casca das uvas, que vai ser queimado, encontra-se embalado em sacos plásticos, que depois de abertos são transportados e despejados para dentro da caldeira. Em seguida fecha-se a caldeira. Nesta caldeira e pelo bagaço, passa o vapor da água que é aquecida na primeira caldeira. Dentro das caldeiras, encontram-se as serpentinas por onde passa o líquido que já é aguardente, e ao qual se mede o grau. Após a sua colheita, a aguardente, é envasilhada em recipientes destinados às pessoas que levaram o bagaço. Abre-se de novo a caldeira, mas desta vez, para descarregar o bagaço queimado, que posteriormente é lançado por uma porta aberta para o efeito, para o exterior. À medida que sai, vai sendo espalhado, para que caibam as sucessivas “potadas” que são queimadas.
Por fim, regressamos à nossa escola para dar continuidade ao nosso trabalho, muito admirados com a nossa visita de estudo e nunca esquecendo que “ AS BEBIDAS ALCOÓLICAS EM EXCESSO, SÃO INIMIGAS DA NOSSA SAÚDE.”



terça-feira, 8 de abril de 2008

Desfolhada na ESCOLA

A nossa Escola juntamente com o Jardim de Infância e com a participação dos Encarregados de Educação, resolveram avivar um pouco as tradições da nossa terra. Desta vez foi a desfolhada que esteve em cena. Preparámos as nossas actividades e materiais e iniciámos a actividade...
Enquanto se faziam os preparativos, comecámos por alegrar estas actividades cantando algumas canções tradicionais infantis relacionadas com o tema em estudo " Ciclo do Pão", com a ajuda de um leitor de cd´s.
De seguida colocámos as espigas no local destinado à desfolhada.
Sem parar com as canções que nos animavam, sentámo-nos à volta das espigas que iríamos desfolhar.
Os professores iam fazendo a animação e o registo da actividade que nós estávamos a adorar...
Dos maoiores aos mais pequeninos todos desfolhavam o melhor que sabiam e conseguiam.
Como nas mais divertidas desfolhadas, não deixou de aparecer o "milho-rei ou abraço"- espiga vermelha- que fez com que o nosso colega Rúben desse um abraço a todos os amigos da desfolhada.
Desfolhadas as espigas, procedeu-se à recolha do folhelho ( folhas que envolvem as espigas ) e limpámos o recinto.
Por fim terminámos a tarefa tal como a comecámos... cantando algumas canções e fazendo danças de roda...
Adorámos esta actividade e nunca a esqueceremos...
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